1. Desvalorização da Carreira: A proposta não atende a nenhum dos pleitos principais da carreira e representa um retrocesso histórico. Ela impõe um rebaixamento salarial, amplia os níveis de progressão de 13 para 20 e não reconhece a importância estratégica da CGU.

2. Perda de Atratividade e Evasão de Talentos: Com a desvalorização salarial e a falta de perspectivas, já enfrentamos a evasão de 35% dos servidores nomeados em 2022. Aceitar a proposta agravará esse cenário, comprometendo a continuidade e a qualidade de nossos trabalhos.

3. Risco à Missão Institucional: A proposta compromete nossa capacidade de combater a corrupção, promover a integridade e assegurar a transparência pública—pilares fundamentais da atuação da CGU.

4. Transversalidade Prejudicial: A imposição da transversalidade ameaça a especificidade técnica de nossa carreira, podendo levar ao loteamento de cargos e comprometer a autonomia e independência necessárias ao desempenho de nossas funções.

5. Falta de Negociação Efetiva: O MGI não abriu espaço para uma negociação efetiva, demonstrando descaso com nossas demandas legítimas e tratando nossa carreira de forma desigual em relação a outras carreiras de Estado.

• Unidade e Força Coletiva: Uma rejeição expressiva da proposta demonstrará nossa união e determinação em lutar por uma valorização justa e condizente com a importância de nossa atuação.

• Preservação do Futuro da CGU: Precisamos assegurar que a CGU continue desempenhando seu papel estratégico na defesa do interesse público, o que só será possível com a valorização de seus servidores.

• Exemplo de Resistência: Ao nos posicionarmos firmemente, enviamos uma mensagem clara à administração e à sociedade sobre a importância de nossas demandas e a necessidade de reconhecimento.

• Tempo para amadurecer os apoios parlamentares: Nos últimos dias conquistamos diversos apoios parlamentares por meio de articulação em eventos realizados no Congresso Nacional e no G-20, de forma que podemos ganhar tempo para intensificar essa articulação e tentar mudar nosso panorama.

• Tempo para intensificar a pressão sobre o Ministério da Fazenda: Com as perspectivas de endurecimento por parte da mobilização da Receita Federal do Brasil, a pressão sobre o Ministério da Fazenda irá se intensificar, abrindo-se uma oportunidade para que exijamos o reestabelecimento da justa correlação remuneratória perdida nos últimos anos mediante continuidade da operação padrão e da parada estratégica de setores (especialmente na STN), da exposição da situação em mídia e do desgaste junto à Alta Administração.

Nosso compromisso é com a CGU e com o Brasil. Acreditamos que a modernização do serviço público é necessária, mas deve preservar a capacidade do Estado de atuar em áreas estratégicas. Não podemos aceitar uma proposta que enfraquece nossa carreira e, por consequência, nossa instituição.

• Articulação Política: Planejamos reuniões imediatas com parlamentares que apoiam nossa causa, visando fortalecer nossa posição e buscar soluções junto ao MGI.

• Diálogo com a Administração: Solicitaremos reuniões com o Ministro da Fazenda e com o Ministro da CGU, em parceria com entidades afins, para expor nossas preocupações e buscar apoio institucional.

• Comunicação Transparente: Informaremos oficialmente à CGU sobre a constituição da ASCGU e nossas ações, reforçando nosso compromisso com a valorização da instituição e de seus servidores.

• Mobilização e Apoio Mútuo: Continuaremos a mobilizar os servidores, promovendo o engajamento e a união em torno de nossos objetivos comuns, oferecendo suporte aos colegas em áreas estratégicas.

• Ações de Comunicação: Continuaremos atuaremos junto à imprensa e a entidades nacionais e internacionais de combate à corrupção para dar visibilidade às nossas demandas e à importância de uma CGU forte.